O blog que chupa a merda que há na internet...

30.1.06

Chupa-Hââãããã!??!?!?! #15

Grandes Vultos Esquecidos da Nossa História

Departamento: João Troviscal

Excertos de uma antologia a publicar.

I. Armando Moita-Figueiredo

1932, o ano indelevelmente marcado pela apresentação pública das polémicas teses de Moita-Figueiredo. É certo que este ímpar pensador sempre fez, talvez inconscientemente, por erigir o seu percurso académico-literário sob o signo da controvérsia e mesmo da incompreensão; no entanto, nem mesmo o seu trabalho anterior pôde preparar a sociedade da sua época para o autêntico sismo ideológico que os seus escritos da década de 30 causaram. Muitos estudiosos (três, no total) de hoje não hesitam em atribuir a esta figura epítetos como o de “génio” ou o de “visionário”, sendo já poucos (não passam as duas dezenas) os que insistem na descrição de “perfeito idiota” ou “imbecil delirante”. No entanto, o quadro era bem diferente aquando da sua conturbada vida: tendo de encetar numa luta solitária contra o autismo e o conservadorismo de um status quo castrador, Armando Moita-Figueiredo raras vezes conheceu o aplauso e o reconhecimento dos seus pares.

Nascido em 1891, Moita-Figueiredo começou bastante cedo a evidenciar ser dono de capacidades intelectuais acima da média. Desde tenra idade demonstrou ter uma grande inclinação e sensibilidade para as artes humanísticas. Logo nos primeiros anos de escola houve quem lhe vaticinasse um futuro promissor como escritor ou poeta. Datam de 1900 (9 anos de idade!) os seus primeiros esboços poéticos, como o exemplo que a seguir se transcreve:

Porque cresce a pereira,
No frondoso campo plantada?
Porque te estendes dessa maneira,
Oh pereira que não és regada?

O estilo nitidamente neo-realista do pequeno poema deixa já antever o carácter pragmático da personalidade de Moita-Figueiredo, ao mesmo tempo que denota também, ainda que em estado embrionário, a sua faceta inconformista.
Animado pelas boas reacções que os seus escritos recolhiam junto dos seus mestres de escola, o jovem Moita-Figueiredo continuou a exercitar a sua veia literária, confinando-se, inicialmente, à produção poética, mas passando mais tarde a experimentar o formato de romance. Neste particular, a sua obra maior será Vento na Eira (publicada quando o autor tinha 15 anos), uma narrativa de 400 páginas centrada na vida e reflexões de uma pereira selvagem perdida nos confins solitários de um campo esquecido. Trata-se de uma obra que, aquando do seu lançamento, não foi muito bem recebida pela crítica especializada: embora concedessem que se tratava de «um exercício de estilo interessante» [in Crítica Literária n.º 12, 1906], não lhe pouparam adjectivos como «inconsequente» [idem] ou mesmo «inútil» [in Jornal Literário n.º 7, 1906], sem contudo deixar de reconhecer em Moita-Figueiredo a promessa de uma escrita de sucesso, atribuindo as eventuais limitações deste seu trabalho ao facto de ser uma «obra de juventude de um autor que, contrariamente à sua pereira, ainda está por amadurecer».
No entanto, a vida e carreira deste promissor autor haveria de mudar radicalmente no dia 1 de Fevereiro de 1908. O regicídio de D. Carlos levou a que o pai de Armando Moita-Figueiredo, um monárquico convicto, decidisse exilar-se num país que, curiosamente, tinha pouco de monárquico: França (estudiosos ficam ainda hoje algo perplexos com esta invulgar escolha do pai de Armando Moita-Figueiredo; a tese mais consensual é a de que esta personagem era algo paranóica e com mania da perseguição e que, por isso, terá optado pelo destino mais improvável, onde seguramente ninguém se lembraria de procurar).
Esta estadia em França (Paris, mais concretamente) mostrou-se altamente influente para o nosso autor. A exposição à cultura francesa teve repercussões claras na sua escrita mas, mais importante ainda, na sua forma de encarar a vida: na grande capital respirava-se uma modernidade e um cosmopolitismo sem paralelo em Portugal, e foi neste contexto que Armando Moita-Figueiredo teve o seu primeiro contacto (uma “epifania”, como lhe chamou) com os mais recentes avanços nos campos da loiça sanitária. Aí, longe do Portugal provinciano em que tinha crescido, Moita-Figueiredo teve o seu primeiro contacto com um bidé. Os anos seguintes ficaram marcados por uma intensa (quase obsessiva) investigação sobre vários aspectos relacionados com este nobre objecto. Desde a sua evolução ao longo dos tempos, passando pelos materiais usados, até aos modelos conhecidos, nada escapou ao carácter curioso de Moita-Figueiredo.
Em 1924, morre o pai de Moita-Figueiredo (num acidente bizarro, ainda hoje por explicar, envolvendo um espartilho). É nesta altura que o nosso autor decide voltar a terras lusas. Mas, em Portugal, as poucas pessoas que ainda se recordavam do nome de Armando Moita-Figueiredo associavam-no ao promissor homem das letras, e não ao amante de bidés que ele, em definitivo, era. Tal não quer dizer que este homem tenha, alguma vez abandonado a escrita; houve, contudo, uma inflexão estilística no seu trabalho que teve o dúbio condão de confundir e alienar os poucos leitores que lhe restavam. O poema que a seguir se transcreve é bem emblemático do trabalho dessa época:

Na pureza do bidé imaculado,
Ela lavava-se avidamente
“Ui, que este bidé está gelado,
Tenho de me lavar um bocado ao de rente!”

O tema invulgar, aliado ao carácter erótico dos poemas, causou grande escândalo nos ciclos literários que não tardaram a condenar Moita-Figueiredo ao desprezo e consequente esquecimento. Isto, contudo, não o preocupava em demasia, uma vez que, por esta altura, não alimentava quaisquer esperanças de seguir uma carreira literária, preferindo dedicar a sua atenção à defesa e divulgação do bidé. Aliás, o seu “dom” literário, por esta altura, estava completamente subordinado a este “fim maior” (as palavras são do próprio).
Em pouco tempo, Moita-Figueiredo granjeou o título de “agitador social”. As suas iniciativas públicas pró-bidé chegaram a levá-lo aos frios calabouços de uma prisão (onde, tragédia das tragédias, não tinha bidé) por algumas vezes. Conta-se que costumava passear-se pelas ruas de Lisboa arrastando atrás de si vários bidés amarrados com uma corda, e que em casa tinha mais bidés do que chávenas de chá.
Mesmo assim, por esta altura, a luta activista de Moita-Figueiredo era encarada com algum desdém, sem conseguir qualquer efeito profundo na sociedade. Isto foi assim até 1932, data em que publica o seu inflamado e polémico Manifesto Sobre os Quartos de Banho da Nação. Trata-se de um escrito crispado e revolucionário, onde a sensibilidade que inundava a sua produção literária anterior é bastante discreta ou mesmo inexistente. Neste trabalho, Armando Moita-Figueiredo faz uma exaltação das qualidades dos bidés, e avança com ideias que, a todos os níveis, não eram do seu tempo: desde a defesa da máxima “um bidé por cada lar português” (ideia impensável nessa altura), até à afirmação do bidé como instrumento polivalente (o seu argumento mais famoso vai no sentido de defender que “o bidé é muito bom para amassar o pão”), passando por ideias tão surreais como a da criação de um híbrido sanita-bidé (o “sané” ou a “bidita”, o autor não chega a manifestar preferência por qualquer uma das designações), ou a da produção em massa de bidés feitos inteiramente de cortiça.
A publicação deste escrito teve um impacto no mundo dos artigos para casa-de-banho semelhante ao de um bidé lançado do cimo do Mosteiro dos Jerónimos. Daí para a frente, para o bem ou para o mal, nunca mais foi possível olhar para uma casa-de-banho da mesma maneira. Tal não quer dizer que, com o seu Manifesto, Moita-Figueiredo se tenha conseguido afirmar no seio da elite bem-pensante do seu tempo: as suas ideias continuaram a ser ridicularizadas por uma enorme maioria. No entanto, teve o mérito indiscutível (e este ninguém lho tira!) de ter iniciado o debate, de ter trazido para a praça pública, de forma definitiva, a questão do bidé!
Infelizmente, este foi um debate que já não pôde contar com Moita-Figueiredo durante muito tempo: pouco após ter editado o seu manifesto, Armando Moita-Figueiredo morre num acidente trágico. A documentação é escassa e pouco clara, mas um estudo recente deixa poucas dúvidas: o nosso autor faleceu ao cair do cimo de uma pereira onde tentava instalar um bidé.

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #4

L'avantage de draguer des filles différentes c'est que l'on peut dire toujours la même chose.
Frédéric Beigbeder

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #3

Para acabar de vez com a virilidade

Depois de Brokeback Mountain, um western gay, só falta mesmo: Nazaré, Um Amor Proibido – filme sobre faina marítima e homossexualidade reprimida.

Chupa-A-Sério #5

Acomodando o estilo aos factos (ou será ao contrário?)

«(...)Há fome e sede de notícias: todos querem saber tudo - o que pode e deve saber-se e o que não pode nem deve saber-se -, a máquina reproduz em minutos o pensamento, para ser transmitido a todos os pontos da terra(...) Cada cidadão fará um jornal: o artigo de fundo constará sempre das notícias da sua vida pública e íntima. Cada um informará o respeitável público das horas a que se levanta da cama, tendo previamente declarado como passou a noite; noticiará a que horas almoça e o que almoçou; referirá, minuciosamente, o seu jantar e as pessoas com quem jantou; dirá se o jantar estava bem cozinhado; contará se o seu gato miou, se o cão ladrou, se o papagaio está incomodado; narrará todas as miudezas da sua casa, não escapará à publicidade a mínima dor de cabeça ou de estômago; se estiver doente, publicará um boletim das moléstias, não só a seu respeito, mas de toda a sua família; enfim, todas as circunstâncias da vida caseira, as mais íntimas, serão contadas no jornal, acomodando o estilo aos factos. Deste modo, haverá um grande progresso, porque se dispensarão os curiosos de espreitar o que se passa na casa de cada um, para o virem dizer ao público: o cidadão contará, de instante a instante, a sua vida e, deste modo, fica completamente satisfeita a curiosidade geral.(...) Já se vê que, no ano 2000, todos hão-de ser amigos e colegas e, sobretudo, distintos, se já hoje há poucos que não sejam distintos; o que será quando todos tiverem o seu jornal?(...)»

Excertos de O Jornalismo no ano 2000, crónica não assinada do Jornal do Comércio, de 25 de Fevereiro de 1868.

27.1.06

Chupa-Campanha #9

26.1.06

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #2

What is a Whale Tail?:
a whale tail is the effect that happens when a girls G-string or Thong becomes exposed as she walks, bends over or squats. Actually whenever you can see that wonderful exposed thong in the shape of a whale's tail. Lowrise jeans and higher cut thongs are creating for extremly great Whale Tails around as more and more thongs become exposed, so keep an eye out and get ready with your camera to catch these beautiful whale tails!

Chupa-Porno #17

Consideração estética (...que rabo!)

(nota1: é de todo necessário desabafar com alguém estas situações antes que fique com alguma "boca" atravessada e isso me provoque o deslocar do maxilar)

Sou um gajo de rabos.

Há quem seja um gajo de mamas, de pernas, de pés, mãos, ombros, cotovelos e claro, gajos que gostam de gajos

Mas eu sempre fui um gajo de rabos.

Há vários factores que me fascinam numa mulher como os olhos, cabelo, rabo, mãos, voz, traseiro, sorriso, mamas, pescoço, pés, bunda, sentido de humor, inteligência, rabinho, olhar, feito, sofisticação, bom gosto e claro, palmadeiro (sitio de aplicação de palmadas), mas os ponderadores não são os mesmos e se gosto de um bom decote e de uns olhos bonitos, também gosto de um humor cortante e um sorriso maroto.
Agora, o factor físico que mais regularmente me deixa a olhar é o rabo

Mas por que é que raio isso vêm hoje veio à baila?

Por que desde sexta que dei, não tão literalmente quanto possível mas..., com um traseiro que me chamou à atenção.
Mais que os outros, claro

Já o tinha visto, já o tinha observado de surra, até já o tinha comentado de mim para mim, mas desde sexta que se tornou O rabo daqui!


O que é que o fez ganhar esse tão cubiçado prémio?
Eu conto:

Na sexta, casual day, a menina do rabinho bonito apareceu com umas calças de ganga escuras e justas.
Só por si, já era uma boa novidade, mas ao passar no departamento dela, para conversa da treta com um dos (poucos) gajos que aqui há, reparo numa tanga vermelha sangue, presa por cordões quebrava a monotonia visual. A sua dona, descontraidamente, trabalhava sem notar o sinal de stop que irradiava do fim da costas.
Ao estar sentada, as calças baixaram e ficou à vistas de todos a belíssima tanga que faz a maravilhas do libido masculino.

A imagem ficou-me na retina e passeia a olhá-la com outros olhos.
Não é nenhuma beleza ou o cumulo da sofisticação, mas aquele rabo...vale bem a pena observar!
Ainda mais pela falta de competição...

Hoje, para meu gáudio, ao passar pelo departamento dela (nota2: eu passo por lá muitas vezes não por causa dela mas por que fica perto do meu e no acesso à sala de fumo. O rabo dela só torna o caminho mais agradável) vejo a sentada e por mero acaso (nota3: lembrem-me de agradecer ao deus dos acasos libidinosos) a menina mexe-se na cadeira para apanhar qualquer coisa e, taaarraammm!!!, um cordão verde azeitona prendia uma pequena, repito, pequena wale tail que ia directamente, e com pouco pano, para sul.

12.97 milésimos de segundo e 4 fantasias depois, lá cumprimentei o departamento e o gajo que lá trabalha, no meio de 6 mulheres e ao pé do rabinho da menina que ficará aqui conhecida por “querido”.

"Querido" por que é assim que eu chamo a um rabo de a uma miúda que conjuga o fio dental para condizer com a roupa que trás por cima.
Admiro a sua ética

Mas ainda mais a estética


Banda Sonora
Wild hearted son, The Veils
posted by Terapia? at 1/23/2006 02:27:00 PM

Chupa-Hââãããã!??!?!?! #14

Está mereçe um OSCAR

Redassão:

"O mano"

Quando eu tiver um mano, vai-se chamar Herrare porque Herrare é o mano.

Eu vou gostar muito do meu mano.

Fim.
posted by Judite at 10:06 PM

25.1.06

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #1

Fatos novos

Departamento: João Troviscal — jtroviscal @ 12:59 am

Há por aí alguém capaz de me explicar porque razão é que, quando compro um fato novo, tenho sempre os bolsos todos cosidos? E aviso desde já para avisar que aquela velha resposta do “ah, é para se saber que é novo e que ainda ninguém o usou” não pega! Isso é possivelmente a resposta mais estapafúrdia de sempre (bom, de sempre talvez não seja; há aquela que dei ao meu sobrinho mais novo quando ele me perguntou se podia brincar com a picadora de carne: “certifica-te que está ligada à corrente!”). Vamos lá analisar a situação objectivamente: eu estou a comprar um fato numa loja (não é num beco escuro, não é da mala de uma carrinha a um qualquer duvidoso dealer de vestuário), porque hei-de ter eu dúvidas, à partida, quanto à idoneidade destes comerciantes? Eu acredito que eles me estão a vender um fato novo. Eu estou preparado para esse acto de fé que, seguramente, assustará muita gente… Mas, se há por aí gente a quem faria muita confusão comprar fatos sem bolsos cosidos, eu pergunto: como é que são capazes de comprar qualquer outro tipo de roupa? Afinal, é só em fatos e alguns casacos que este estranho fenómeno se verifica. Como é que são capazes de comprar, por exemplo, cuecas? Pessoalmente, preferiria que me fosse dada uma garantia que ninguém utilizou a roupa interior que compro, do que semelhante garantia mas para um casaco… Eu era capaz de me entregar, de bom grado, à actividade de cortar os pontos que impediriam a utilização de umas cuecas novas. Mas não, parece que ninguém sente particular preocupação em garantir que a roupa que contacta com os nossos órgãos genitais não tocou em quaisquer outros semelhantes órgãos. Agora CASACOS?! Alto e pára o baile! Será que nós, enquanto sociedade, desenvolvemos uma espécie de paranóia colectiva quanto aos fatos? E como é que isto começou? Será que havia para aí uma corja de burlões que tentavam fazer passar fatos usados por novos, e que o problema se tornou grave ao ponto de serem necessárias medidas extremas como esta? E, já agora, que raio de garantia é que um bolso cosido me dá? Como se fosse impossível usar um casaco com os bolsos fechados…
Por tudo isto, parece-me que a verdadeira razão para a existência daqueles malditos pontos continua por desvendar… Pode ser só por sadismo doentio, talvez seja por existir a possibilidade (algo remota, é certo, mas ainda assim existente) de o cliente dar cabo do fato no decorrer do delicado processo (e, consequentemente, ter de voltar à loja para comprar outro), ou pode até ser por razões psicanalíticas (como Freud explicaria, o acto de romper aqueles pontos dos bolsos tem uma correspondência psicanalítica directa com o acto de romper o hímen)…
E é com esta inquietação que deixo o fiel leitor. Mas, por favor, se descobrir a resposta, tenha a bondade de dizer qualquer coisa nos comentários. Eu PRECISO de saber!

(Uma dica que é capaz de facilitar esta sua/nossa demanda: se conhecer algum alfaiate, espanque-o até ele cuspir toda a verdade)

24.1.06

Chupa-Hââãããã!??!?!?! #13

ganhei... sou o presidente de portugal


a equipa de gnomos que instalei nas urnas de votos não se engana e apesar de só saberem contar até onze foram contabilizados um total de exactamente muitos votos em especial votos de pessoas e também de membros do jet set... ganhei

esta vitória deixa-me muito satisfeito porque tenho agora cinco anos para pensar no que vou fazer para o resto da vida e posso ainda dedicar-me ao meu passatempo preferido que é como toda a gente sabe o tiro aos monárquicos... é uma brincadeira que consiste no seguinte, os monárquicos estão todos encaixados numa máquina especial concebida para os projectar no ar um de cada vez e o objectivo é dar-lhes tiros em pontos extremamente dolorosos mas não vitais, tais como os joelhos, os testículos ou os olhos de modo a que não faleçam e apenas se contorçam no relvado com dores extremas proporcionando assim momentos agradáveis á plateia que aplaude

mas pronto de acordo com aquilo que se diz na comunicação social, mário soares não terá ficado muito... alegre com os resultados ao mesmo tempo que o próprio alegre se terá mostrado... encavacado com as votações...

ainda assim ainda bem que manuel alegre não ganhou as eleições porque quando lá fora descobrissem que alegre em inglês é “gay” o nosso país iria ser alvo de chacota de todas as nações civilizadas e também do botswana... alem disso o palácio de belém tornar-se-ía a capital mundial do turismo homossexual destronando a casa de azeitão do herman josé

também não queria lá o mário soares diga-se de passagem, até porque as probabilidades de ele falecer durante o mandato são de quase 120%, alem disso imagine-se como daria mau aspecto o nosso presidente ser recebido no estrangeiro não por um comité de boas vindas e um carro com bandeirinhas mas sim por uma ambulância do inem com xaropes para a tosse e frascos de betadine... seríamos o único país do mundo cujo avião presidencial pertenceria à cruz vermelha equipado com desfibrilhadores e máquinas que fazem pi

não ganhei para o susto com o jerónimo, então íamos ter um presidente operário não? quer dizer numa festa os presidentes de todo o mundo a jogar golfe e a comer as secretárias e o jerónimo com a caixa de ferramentas a arranjar as torneiras dos lavabos... esses operários a única coisa que sabem fazer é soldar coisas de ferro e carregar lancheiras ridículas com sandes de alface e ovo... mete a baixa ó jerónimo

louçã também não se safou, mais uma boa notícia para portugal porque com louçã na presidência as relações diplomáticas portuguesas passavam a resumir-se à holanda e à empresa colombiana “gonzález & hernandez” ‘transportadores fiáveis de farinha e açucar’ cujo logotipo é um gajo a piscar o olho de forma comprometedora...

garcia pereira contra todas as expectativas perdeu e ainda bem porque eu não iria aguentar rir-me de forma constante durante cinco anos

o cavaco também não ganhou as eleições (eu é que ganhei ora essa)... tem assim mais tempo para a sua actividade diária de aprendizagem de palavras novas, ontem aprendeu a palavra corrupção e hoje o conceito de chapada e está agora apto a ter uma conversa aprazível sobre o josé veiga... a primeira palavra que aprendeu neste jogo foi cocó e desde aí tem vindo a dizer merda sempre que abre a boca

e agora vou desatar a cumprir promessas à parva a começar pela minha preferida... ensinar o co adrianse a tocar gaita de foles

ora então um grande bem haja



Publicado por oprazerdainsolencia em 02:17 AM

Chupa-Mail #22

Portugal vs. Espanha


Dois agricultores, um português e um espanhol, conversam:
- Qual é o tamanho da sua herdade? - pergunta o espanhol.
Responde o português:
- Para os padrões portugueses, o meu monte tem um tamanho razoável. Trezentos hectares, e a sua?
Responde o espanhol:
- Olha, eu saio de casa de manhã, ligo o meu jipe e ao meio-dia ainda não percorri metade da minha propriedade.
- Eu sei o que isso é - diz o português sem se descoser - eu também já tive um jipe espanhol. São uma merda! Só dão chatices...

***************-**************

Uma empresa, achando que estava na altura de mudar o estilo de gestão,
contratou um novo administrador. Este veio determinado a abanar as bases
e tornar a empresa mais produtiva. No primeiro dia, acompanhado dos
principais assessores, fez uma inspecção por toda a empresa. No armazém,
todos
estavam a trabalhar duro, mas um rapaz novo estava encostado à parede, com
as
mãos nos bolsos. Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova
filosofia de trabalho, o administrador perguntou ao rapaz:
- Quanto é que você ganha por mês?
- Quinhentos euros, porquê????- respondeu o rapaz sem saber do que se
tratava. O administrador tirou quinhentos euros do bolso e deu-os ao
rapaz dizendo:
- Aqui estão os seus quinhentos euros deste mês. Agora desapareça e não
meta aqui os pés nunca mais! O rapaz guardou o dinheiro e saiu o mais
depressa que pôde. O gerente, enchendo o peito, pergunta ao grupo de
operários:
- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
- Veio entregar uma pizza - respondeu um dos operários.


***************-**************

Assunto:FREIRA C/ SOLUÇO


A freira vai ao médico:
- Doutor, tenho tido um ataque de soluço, que não me deixa viver. Não durmo, não como, e dor no corpo de tanto movimento compulsivo involuntário.
- Tenha calma, irmã, que vou examiná-lá.
Ele a examina e diz:
- Irmã, a senhora está grávida.
A freira se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico. Uma hora depois o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento:
- Doutor, o que o senhor disse pra irmã Carmem?
- Cara madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluço, eu disse que ela estava grávida. Espero que com o susto ela tenha parado de soluçar!
- Sim, a irmã Carmem parou de soluçar, mas o padre Paulo pulou da torre da igreja!!!

23.1.06

Chupa-A-Sério #4

Gostava de ser um mosquinha

Os casamentos heterossexuais a que tenho ido (nunca estive em nenhum homossexual e Sir Elton tem por hábito tratar mal quem, mesmo contra todas as regras da boa reputação, lhe elogia o Goodbye Yellow Brick Road), por mais bom gosto que revele a organização, acabam sempre por resvalar para a foleirada, normalmente de conotação gay - os Village People, os Boney M, o hino da Juventude Leonina, essas coisas assim. Mas nos casamentos homossexuais, como é que é? Pela televisão, percebe-se que também há lá pelo meio muita foleirada. Também funciona a psicologia invertida? O que é que o DJ passa às três da manhã? Manowar? Motorhead? Quim Barreiros? As composições dos Super Dragões?
FMS
posted by Francisco at 12:29 PM

21.1.06

Chupanço-Duplo #8

Votem em mim!




À conversa com a nokas, ela recordou-me a compulsão que Mário Soares tem tido em violar a Lei Eleitoral no próprio dia das eleições. Fê-lo nas últimas Legislativas e fê-lo nas recentes Autárquicas.

A pergunta, obviamente, surge natural: será que Mário Soares vai apelar ao voto em si próprio (ou noutra pessoa qualquer, lá por causa disso) no próximo Domingo? Parece-me óbvio que sim. Acho que ele não vai resistir.

Posto isto, nova questão se coloca: Será que à terceira infracção ele se vai ficar por uma multa ridícula? Ou, pelo contrário, como que acumulando cartões amarelos na Superliga, é suspenso em prisão domiciliária? É que à terceira costuma ser de vez. Soares pode assim tornar-se o único candidato com slogan pós-eleitoral: mp3 - Mário Preso à 3ª!

mpr3.JPG




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História do socialismo







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Chupa-Ámen #7

Choque teológico




Padre inglês celebra missas ao som de bandas góticas. [...] Além dos Sisters of Mercy, a banda sonora do serviço religioso é fornecida por nomes como os Joy Division ou os Depeche Mode. (Diário Digital)

Com este expediente, o Reverendo Marcus Ramshaw, DJ das missas supracitadas, talvez me apanhasse na sua paróquia. É uma pena que por cá ninguém tenha o mesmo espírito missionário. Infelizmente, o mais emocionante que se apanha por cá são os escuteiros a cantar o Louvado sejas acompanhado por frenética viola. A música tem algum swing, não o nego, mas já só serve para acordar a assistência no final da celebração.

De resto, a Igreja portuguesa poderia tornar as suas missas mais atractivas sem ter que cair no regabofe das missas com Gospel, pândega pouco consonante com a ideia de Fé transmitida pela tradição judaico-cristã.

Alguns meros detalhes fariam da igreja um local mais aprazível para os crentes actuais e mais atraente para os potenciais. Quanto à música, estamos conversados. É preciso renovar o repertório. Se não se assobia na rua, não interessa.

A hóstia poderia ser substituída por uma Belga ou uma Tucha, sem prejuízo do simbolismo. Na pior das hipótese, uma bolachita de água e sal já servia o propósito. Se mesmo isso não caísse bem junto das cúpulas dirigentes, avançava-se para as hóstias coloridas. Dão outra alegria à comunhão e as crianças gostam.

O cálice de vinho que só o padre tem direito a degustar segrega a comunidade. Não faz sentido que enquanto o padre molha os lábios, a malta fique embuchada a tentar empurrar a hóstia. O vinho deveria ser distribuído pela assistência, eventualmente na forma de prova de vinhos, devidamente assistida por enólogo credenciado.

Finalmente, a criação, no final da missa, de um espaço lounge com pufes e DJ sets, onde a comunidade se pudesse descontrair e discutir os assuntos da espiritualidade.

Tinha algum mal?


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18.1.06

Chupa-Porno #16

2 + 2 = 4

Se
«couples who have a TV set in their bedroom have sex half as often as those who don't»

e
«Hot sex treats common cold»,

logo
TER TV NO QUARTO FAZ MAL À CONSTIPAÇÃO!
posted by Quinto Galarza @ 15:55

Chupa-Hââãããã!??!?!?! #12

Agora já não há desculpa!...

Vizinhos, imprimam para mostrar às namoradas e esposas... hehehe

<---click para ampliar
// posted by O Vizinho @ Quarta-feira, Janeiro 18, 2006

Chupa-Mail #21

Certo dia a Manuela Moura Guedes chega à TVI com o seu motão 1100 cc acabadinho de comprar, ena... toda a equipa rodeia a mota para admirar o maquinão. Às 21h30, acaba o serviço e todos ficam a ver a Manuela a ir embora naquele fenómeno com motor. No dia seguinte, a Manuela chega a TVI a pé, com um braço ao peito, ligadura na cabeça, gesso na perna e toda partida. Os manos perguntam:

- Chi... Nelita, tu estás toda partida, como é que fizeste isso, pá?

E Nelita explica:

- Ontem saí daqui no meu motão, meti a 1ª, fui até aos 40, meti a 2ª,fui até aos 60, meti a 3ª, fui até os 100, quando eu ia meter a 4ª, o lábio de cima comecou a tremer com o vento e tapou-me os olhos...

17.1.06

Chupa-Porno #15

Opção.


Posta do SirHaiva às 13:41

Chupanço-Duplo #7

Estão abertas as hostilidades

Hoje vi a primeira montra deste ano repleta com parafernália do Carnaval. Balões de água incluídos.
Polémicas à parte, se tiraram os crucifixos das salas de aula será que não podemos tirar o Entrudo do calendário?
posted by SR | 3:10 AM

**********-************

Too Much Information

1) O sofá da minha vizinha de cima range comó caraças.
2) Se for o tipo do costume, isto vai ser muito rápido. O que talvez explique porque é que ela tem tão mau humor.
3) Os Franz Ferdinand já estão tocar na minha aparelhagem com o volume no máximo.

16.1.06

Chupa-A-Sério #3

Portugal dos Pequeninos

Somos pequeninos, e gostamos disso. É assim que somos. Cada um de nós vive numa bolha Actimel que lhe sacode o "próximo" dos ombros. Pouco nos acorda se está alguém caído no chão, ou se estamos a 15 km/h, de charuto lambido na boca, a conduzir o nosso Jacuzzi numa faixa única de rodagem.
Nada.
Temos a boa educação a espreguiçar-se no bolso de trás das calças.
Temos medo de quem vive nesta betoneira de indiferença que é o povo português. Medo que o civismo e a simpatia nos cause febre alta e nos leve Vick ao peito.Medo dos outros "nós".
Bem sei que o tabaco mata, mas a falta de educação mói. Muito. Gabamo-nos das excepções. "Hoje um senhor foi muito simpático comigo, até me ajudou a levantar depois de me ter dado com a testa num poste". E estoiramos. Fazemos disso um fogo de artificio a ser mastigado num jantar pós-laboral.
Somos pequeninos, mas é por dentro. Nas nossas cabeças. Tornámo-nos bestas de cimento, bem cinzentas e frias, com suores que alguém nos fale na rua e nos obrigue a mostrar mais do que o cieiro. Somos demasiado importantes para quem carece de importância. Temos mais do que fazer. Não ganhamos nada com isso. Se fossem quadradinhos de queijo, ou um sumo novo de maçã e canela a ser oferecido numa mesinha ajeitada de um qualquer supermercado, aí tinhamos um ajuntamento digno de cordão policial. Acotovelavam-se caras para saciar uma sede que nunca tinha nascido. Gostamos muito de coisas dadas. Não porque gostemos ou nos faça falta, mas porque... são dadas. Se dessem frasquinhos da Vista Alegre com gotinhas de Hepatite C, estávamos lá batidos. Faz-nos crescer 5 cm e levantar o queixo do chão. O saber estar e respeitar, esse, já dói dois palmos acima dos rins. Já lateja quando muda o tempo. É melhor não mexer, que alguém há-de arranjar. Somos pequeninos, e julgamo-nos em tripés.E não me venham com merdas que é a crise. Conheço pessoas que vivem com 40 contos por mês (sim, na moeda antiga), e romperam a bolha Actimel. Todos temos os nossos problemas, doa a quem doer. Se repararem bem, ter civismo e boa educação, ainda não se paga. Há-de lá chegar, mas enquanto chega e não chega, aproveitem. Pode ser a melhor coisa que fazem por quem tropeçar nos vossos olhos.
Para compensar tudo isto, tomamos medidas, e tornamo-nos irreverentes conformistas. Dos que arrepanham um estalo num lado da face e passam Nivea na outra, para preparar o que aí vier. E revoltamo-nos... mas por acabar o Nivea.
Somos directos e fortes, mas nas mesas de café. Aí, mudamos o mundo. Elegemos presidentes, rasgamos as costas dos amigos, acendemos promessas de murros e contra-murros nas montras do "ai se fosse comigo...". Mas recolhida essa mesa, somos, uma vez mais, pequeninos. Engolimos tudo, fazemos a digestão e abraçamos o amigo das costas rasgadas. Mas fechamos os olhos, que a carne ainda está ali bem viva.
Somos inertes. Queremos que o mundo mude, mas pela mão do outro, "que hoje não me ficava em caminho".
Para a próxima passem Nivea e dêem a outra face, mas à vossa mão.
E já agora, vasculhem o bolso de trás das calças.
Acordem.

posted by Bruno Nogueira @ Domingo, Janeiro 15, 2006

12.1.06

Chupa-Ámen #6

Destruidor de Mitos - O Milagre de Fátima

Um dos mais propalados mitos, envolvendo o nome de Portugal, é o dos pastorinhos e Nossa Senhora de Fátima. Começo já por avisar que sempre confundi, e confundirei, os nomes dos três pastorinhos com os dos reis magos. Depois, como se não bastasse, ainda confundo os nomes dos três pastorinhos entre si, nunca tendo bem a certeza se havia um Francisco ou uma Francisca, um Jacinto ou uma Jacinta, se eram dois rapazes e uma rapariga, ou vice-versa, enfim, matéria para me deixar em acentuada reflexão, e catatónico, durante largos minutos. Também confundo o Abel e o Caim com o David e o Golias, e raramente sei quem matou quem. O que sempre soube é que um dos pastorinhos era a irmã Lúcia, e que foi à volta das suas visões que se ergueu o mito de Fátima. À pala das suas visões, Lúcia tornou Fátima na Las Vegas da religião e, muito provavelmente, vai conseguir sacar uma canonização. Para todos aqueles que querem ser santos – para ter estátuas construídas à sua imagem, pessoas a pedirem-lhe coisas ou um feriado em sua honra em que as pessoas na véspera enchem a mula de sardinhas –, não desanimem, até porque, afinal de contas, não é assim tão complicado como isso. E a história de vida da irmã Lúcia prova-o. Atentai em algumas das avarias que lhe vão garantir um lugar cativo na tribuna de honra do céu.

Avaria 1 – Há quase 90 anos, Lúcia viu Nossa Senhora de Fátima em cima de uma azinheira. Longe de mim ser especialista em milagres, mas, logo para começar, parece-me que Nossa Senhora aparecer em cima de uma azinheira é pouco credível. Imaginem que eram uma entidade divina e tinha uma infinidade de poderes à vossa disposição (multiplicar pães, curar doentes, dividir oceanos, fazer as estátuas em vossa homenagem chorar sangue ou cera, mandar trovoadas, entre outras coisas porreiras). Pá, subir a uma azinheira é muito pouco divino, parece-me. Eu consigo subir a uma azinheira com relativa facilidade e ser visto. E depois há para aí tanta árvore com um ar mais divinal que uma azinheira. Uma acácia, um pinheiro-de-alepo, uma bétula, por exemplo, e só para citar alguns nomes. Não faz sentido uma divindade como Nossa Senhora subir a azinheiras. É como se o Super-Homem passasse multas de trânsito em vez de derrotar vilões que ameaçam destruir o mundo. Portanto, logo aqui, ficamos a saber que a coerência e excepcionalidade do acontecimento que nos pode tornar santos não são critérios decisivos e profundamente investigados.

Avaria 2 – A irmã Lúcia andava sempre com a mesma roupa. Mas isso também o Einstein andava. E a única coisa que a irmã Lúcia fez foi ver algo que até lhe apareceu à frente. Que eu saiba, a teoria da relatividade não se limitou a aparecer à frente do Einstein e, mesmo assim, ele não teve direito a dia de luto nacional na Alemanha, muito menos se fala na hipótese de canonização do cabeçudo.

Avaria 3 – E, por amor de Deus, que segredos são aqueles? Mais coisa, menos coisa, a Rússia tinha, obrigatoriamente, que se deixar de comunismos e socialismos, e passar mas é a adorar o catolicismo, senão o mundo acabava. Ora bem, vamos supor que sim, que Deus achava mesmo que o comunismo seria o princípio do fim do mundo e que a União Soviética, como porta-estandarte da ideologia, tinha que mudar de política para salvar a humanidade. Então, faz sentido que Deus decidisse avisar o mundo do perigo que corríamos e, para fazê-lo, havia que escolher um sítio específico para tornar público esse aviso. O que eu gostava de saber é em que momento da conversa de Deus com os seus conselheiros é que se decidiu que o sítio ideal para avisar o mundo que o fim poderia estar perto era mesmo a Cova da Iria. Melhor ainda: uma azinheira na Cova da Iria. Realmente, de uma azinheira na Cova da Iria ao Kremlin é um instantinho.

Um dos outros segredos seria a visão do Inferno, isto é, a prova de que o Inferno existia mesmo. Nunca duvidei disso. Mas sempre pensei que fosse um sítio onde as almas condenadas tivessem que assistir, para toda a eternidade, ao último episódio de um qualquer novela do Tozé Martinho. Talvez a “Roseira Brava” ou a “Olhos d’água”. Afinal, parece que é mesmo aquilo das chamas e de um senhor corado com uma forquilha. Tudo bem, não contesto. Mas sempre pensei que houvesse mais imaginação e que não se limitassem a seguir estereótipos.

O último segredo seria, com muito boa vontade interpretativa, o atentado ao Papa. Uma das coisas mais lixada do mundo moderno é a pouca pachorra para pessoas que dizem “pois, já sabia” depois das coisas acontecerem. É um bocadinho como aqueles concorrentes d’O Cofre que dizem “Ah, claro, bloqueei, mas sabia. Isto aqui é mais difícil que em casa” e ainda se riem com sobranceria. É triste.

Como se pôde, então, ir constatando, ser santo não exige nada de absolutamente extraordinário, muito menos uma assombrosa imaginação ou um afinadíssimo sentido de coerência. É que, de entre tudo o que se disse sobre a irmã Lúcia, a única coisa que, afinal, bate completamente certo, é credível e irrefutável, é a parte de ter sido uma outra mulher que lhe apareceu para contar segredos. Todos sabemos que faz perfeito sentido uma mulher fazer tudo e mais alguma coisa - neste caso, descer dos céus, ter a chatice de vir à terra -, só para calhandrar com outra.

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Chupa-Hââãããã!??!?!?! #11

Concursos do Mundo II

A Finlândia é um país. Deve ser dos países mais aborrecidos do planeta, mas não deixa, só por isso, de o ser, um país. Apesar deste preconceito, nada tenho contra a Finlândia e, até hoje, só conheci um nativo lá dessa gentalha. Sempre que o via na cantina, a encher a mula, aproximava-me e dizia “Are you finish?”, ao que ele, a princípio solícito e simpático, anuía com um “yes” entoado de forma medieval, ainda que nada ameaçadora e com uma dentição decente. Resposta dada, e eu, acto contínuo, retirava-lhe o tabuleiro. Porque ele já tinha acabado. A verdade é que sempre quis usufruir das potencialidades do facto de o vocábulo inglês para “finlandês” e “acabado” ser, foneticamente, tal e qual. O que fiquei a saber foi que, ao contrário do que por aí se diz, os nórdicos não têm assim tanta paciência como isso.


Bem, serve isto para introduzir o facto de haver um concurso na Finlândia que, em termos de estupidez, chega aos calcanhares da piada com que eu massacrava, diariamente, aquele pobre “Finnish”. Enquadrando historicamente isto tudo, parece que aqui há coisa de centenas e centenas de anos, os nativos de um território – que equivale exactamente à actual Finlândia – tinham o nobre costume de privar as aldeias vizinhas das jovens parideiras. E sim, parece que este nobre acto (actualmente apelidado de rapto e mais que provável violação) deu origem a um dos concursos mais fascinantes do planeta: o carregamento de mulher.

Em poucas palavras, pede-se a um senhor que carregue a sua patroa durante um sinuoso percurso que inclui zonas de água, lama e alcatrão, e que atinge a astronómica cifra de 250 metros. E é só isto. Carregar a patroa no melhor tempo possível. Quer dizer, bem vistas as coisas, carregador e carga não têm, obrigatoriamente, de partilhar o leito, pede-se, contudo, que a senhora tenha já completado 17 primaveras e que atinja o peso mínimo de 49 quilos. Caso fique aquém desta segunda marca mínima, ser-lhe-ão anexados pesos até que alcance a mesma. Devem pô-los, aos pesos, no rabo, que é para onde eles irão, mais dia, menos dia.

Os prémios? Sobretudo, o peso da senhora em cerveja, mas também uma bastante secundária cabine portátil de sauna. Nos últimos anos, os estónios revolucionaram a modalidade, elevando a sua táctica de carregamento – o carregamento estónio – ao patamar de táctica “Mourinho” deste nobre desporto. Este, o carregamento estónio, consiste no seguinte: a senhora fica com as coxas encaixadas no cachaço do senhor, mas na posição oposta à esperada, pelo menos em termos de qualquer funcionalidade sexual. Mas não é esta táctica, que revolucionou conceptualmente todo o jogo, que mais me fascina nisto tudo. É que este jogo, mais que qualquer outro, é uma autêntica metáfora da vida moderna. Assim, tal como, no jogo, o homem tem que atravessar superfícies complicadas, há na vida momentos de dificuldade, em que é preciso considerável esforço e estofo. Como se isso não bastasse já, o homem, na vida e no jogo, ainda o faz com uma mulher às costas, que sustenta e protege. Além disso, essa mesma mulher, na vida e no jogo, é um peso que os pode impedir de chegar a cerveja. Finalmente, para completar o ramalhete, na vida, como no jogo, quanto mais pesa a mulher, mais cerveja o homem bebe. É a mais precisa metáfora da existência moderna.

posted by Pedro at 15:50

Chupa-Chupa #17

Parábola.

Era uma vez uma mula e um cavalo que pastavam juntos numa quinta. De repente o cavalo cai a um poço. Ele grita para a mula:
- Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor! Ajuda-me!
A mula vai a correr chamar o agricultor mas não o encontra. Então tem uma ideia brilhante. Pega no BMW do agricultor, guia-o até à beira do poço, ata-lhe uma corda que atira ao cavalo. Depois, guiando em marcha-atrás, salva o cavalo do poço.
O Cavalo diz: - Obrigado, obrigado, devo-te a minha vida.

Alguns dias mais tarde, estando novamente a pastar, é a vez, infelizmente, da mula cair ao poço.
Ela grita para o cavalo: - Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor!!!!!
Mas o cavalo diz: - Calma, acho que consigo de outra forma mais rápida.
Então o cavalo estica-se todo para dentro do poço e diz à mula:
- Agarra-te ao meu pénis!
A mula prontamente obedece e o cavalo, recuando, salva assim a mula.

Moral da História:
Se tiverem o pénis de um cavalo não precisam de BMW's para apanhar mulas.


Perceberam?

Posta do SirHaiva às 17:34

10.1.06

Chupa-Ámen #5

Assim também eu!...

Jesus Cristo usava cannabis nos seus "milagres"! A sério! A notícia vem na página 42 Público citando um estudo científico publicado no The Guardian e todos sabemos como os tablóides ingleses são credíveis. Pelos vistos, era comum o uso de "kaneh-bosem", um extrato de cannabis, no óleo usado para unções por Cristo e pelos seus discípulos. Bem me parecia que aquela história de um bando de marmanjos cabeludos e mal barbeados a vaguear pelo deserto e a espalhar a boa nova tinha água no bico. Algumas editoras da Bíblia estão já a preparar edições revistas do Livro Sagrado dos Católicos onde o cego que é curado por Jesus Cristo já não diz "eu vejo" mas sim "meu, estou a ver coisas" enquanto o leproso berra bem alto "não sinto nada, nem uma comichão". Consta que a ganza era tão boa que fazia ressuscitar os mortos, mas quem vê o pedal dos Rolling Stones aos noventa e muitos sabe que há muito de químico e pouco de milagroso nisso. Pelos vistos, a tradição das doze passas na passagem de ano também chegou até nós adulterada. As doze passas não seriam uvas, mas sim passas dadas pelos Apóstolos mas num cachimbo que era passado de mão durante a última ceia. Por falar nisso, acho que já sei qual é a minha primeira resolução de ano novo: vou passar a ser católico praticante!

Colocado por Detritus @ 6:53 PM

9.1.06

Chupa-Hââãããã!??!?!?! #10

O negócio mais sórdido do mundo (a seguir ao KFC)

.
JOVEM:
Tens mais de 18 anos e tomaste a decisão consciente de viver livre das drogas?
Parabéns! És uma raridade! Mas perguntas tu e muito bem: mas o que posso eu ganhar com isso?

Graças ao novo negócio do POMBO INCONTINENTE, INC., tu podes ganhar dinheiro fazendo algo que sempre fizeste à borla!

É verdade, jovem! Mais de 50% da população urbana entre os 18 e 25 anos é, pelo menos, consumidora exporádica de cannabinóides ou outras drogas ilícitas. Isto significa que mais de 50% dessas pessoas tem um sério risco de sucumbir à nova moda das empresas: testes à urina para detectar vestígios de estupefacientes. Isto significa que esses mais de 50%, quando confrontados com tais testes, tentarão pedir emprestada urina a amigos e familiares, para no momento da verdade darem para análise como sendo sua. Mas dificilmente encontrarão uma pessoa que lhes possa fornecer boa urina, 100% natural, porque os seus amigos e familiares têm fortes probabilidades estatísticas de serem tão queimados como eles próprios.



É aqui que tu entras, jovem-saudável-livre-de-drogas: A TUA URINA É VALIOSA! A TUA URINA É UM BEM ESCASSO E EM VIAS DE EXTINÇÃO/A TUA URINA PODE SALVAR VIDAS! E, o melhor: A TUA URINA VALE DINHEIRO! Mete isto na cabeça: nós, nos Bancos de Urina Pombo Incontinente, pagamos-te para mijares! Dirige-te já ao teu BANCO DE URINA MAIS PRÓXIMO e vende a tua própria urina!

Se o teu problema for o inverso, ou seja, és atleta de alta competição/agente da PJ/astronauta/padre/a Kate Moss/etc. e precisas de aldrabar um teste de estupefacientes que se aproxima, dirige-te ao BANCO DE URINA da tua zona e consulta os nossos preçários imbatíveis! Também fornecemos para festas académicas e despedidas de solteiro (bem geladinha e com gás à mistura, ninguém nota a diferença).

Se és empresário/a e gostavas de entrar no ramo da urina, contacta-nos e informar-te-emos das fabulosas condições do nosso franchising para que também tu possas ter o teu próprio BANCO DE URINA POMBO INCONTINENTE!

# posted by O_Pombo @ 11/08/2005 12:03:00 AM

8.1.06

Chupa-Campanha #8

Eu fazia o mesmo


José Sócrates prometeu segunda-feira à noite fazer «o que puder» para estar ao lado de Mário Soares durante a campanha para a Presidência da República. (20/12/2005, Diário Digital)

Afinal o problema no joelho do primeiro-ministro, causado por uma queda no passado dia 29 numa estância de esqui na Suíça, é mais grave do que inicialmente se supunha. [...] Sócrates [...] vai andar de canadianas durante 15 dias e fazer sessões de fisioterapia. A mobilidade do primeiro-ministro foi afectada, o que pode impedir a sua participação em comícios de campanha [...] (Correio da Manhã)

-Estás bem, papá? O que é que te deu para parares de esquiar e desatares às joelhadas àquele pinheiro?


[o.calvin] [Permalink]

4.1.06

Chupanço-Duplo #6

O SENHOR FEZ EM MIM MARAVILHAS

Depois de ouvir um miudo que sofria de uma doença mental na missa a cantar "o Senhor fez em mim maravilhas", fiquei intrigado e decidi investigar quem seria capaz de tamanho acto de malvadez. Durante as investigações dei comigo dentro de uma sala cheia de crianças ajoelhadas a rezar a oração que o Senhor lhes ensinou, depois de vários chupas*, consegui que um dos miúdos cooperasse, descobri quem é esse Senhor e já foi constituído arguido.

*e que bem que chupava, meu deus, e que bem que chupava.
posted by pita at 02:31

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PORQUE SOU PORTUGUÊS....


O início do ano é a altura ideal para fazer um retiro espiritual, é o momento certo para efectuar um balanço pessoal, profissional e social, reflectir acerca do que podemos fazer para contribuir para a aclamada retoma económica deverá ser o nosso maior objectivo. Fazer com que Portugal retome o caminho de sucesso a que nos habituou e que os seus inexistentes anos glórios voltem o mais rápidamente possivel, ao mesmo tempo, devemos reflectir sobre o número de feriados, pontes e fins-de-semana prolongados que este ano nos reserva.

28 de Fevereiro - Entrudo (Terça Feira) – Ponte – Fim de Semana Prolongado
14 de Abril - Sexta-feira Santa (Sexta Feira) – Fim de Semana Prolongado
25 de Abril - Dia da Liberdade (Terça Feira) – Ponte – Fim de Semana Prolongado
1 de Maio - Dia do Trabalhador (Segunda Feira) – Fim de Semana Prolongado
15 de Junho
- Dia do Corpo de Deus (Quinta Feira) – Ponte – Fim de Semana Prolongado
15 de Agosto - Assunção de Nossa (Terça Feira) – Ponte – Fim de Semana Prolongado
5 de Outubro
- Implantação da República (Quinta Feira) – Ponte – Fim de Semana Prolongado
1 de Novembro
- Dia de Todos-os-Santos (Quarta Feira) – Doente 2 dias - Fim de Semana Prolongado
1 de Dezembro
- Restauração da Independência (Sexta Feira) - Fim de Semana Prolongado
8 de Dezembro - Imaculada Conceição (Sexta Feira) - Fim de Semana Prolongado
25 de Dezembro - Natal (Segunda Feira) - Fim de Semana Prolongado

... este sim, vai ser um bom ano.... 2006 - O ANO DA RETOMA
posted by pita at 02:30