29.9.06
Chupa-"Hum,bem-pensado!" #23
Juve Leo apoia Fernando Santos
Sportinguistas exigem que LFV mantenha treinador até 2030
A péssima prestação do Benfica mereceu rasgados elogios por parte da claque Sportinguista: “”Quando o Koeman se foi embora chegámos a temer o pior, mas quando anunciaram o nome do Engenheiro respirámos de alívio. É o treinador ideal para o Benfica”. Esta é a primeira vez que uma claque apoia o treinador da equipa adversária, e a homenagem só não teve também o apoio dos Super Dragões, pelo facto de muitos dos seus elementos andarem fugidos à polícia. O treinador benfiquista agradeceu os elogios e prometeu que “a vossa confiança em mim será recompensada”. Do lado oposto, prosseguem os planos dos Diabos Vermelhos para sequestrar Fernando Santos e enviá-lo para a Bósnia dentro de vários sacos de plástico.
24.9.06
Chupa-Ámen #14
Introdução ao agrotuning
Após uma leitura atenta da Bíblia constatei que esta continha uma gravíssima lacuna, que em muito poderá afectar a visão da vida das gerações vindouras.
Como sabemos, Deus criou o Homem e, de seguida, a mulher. Parece que criou também o Mundo e a filha do Néné. É no entanto óbvio que isto de criar o Mundo ainda cansa e leva o seu tempo (7 dias, salvo erro). Como tal, não poderíamos exigir mais de Deus. Fica no entanto a impressão de que este se esqueceu de dizer a Jesus para não negligenciar um dos pilares fulcrais da sociedade: o tractor.
O tractor é, por assim dizer, o pilar da sociedade actual. Primeiro, porque é robusto. Depois, porque é por ele e através dele que tudo se cria. Temos o caso das batatas, das feijocas, do agrião e de outras verduras. Mas, então, como poderia Jesus ter esquecido o tractor, que sempre significara tanto para ele?
Jesus, apesar de simpático, sempre fora um bocado esquisito. Não podemos dizer que alguém que dedica a sua vida aos outros e que se rege por elevados padrões morais, se possa enquadrar nos padrões de normalidade, não é? O 24 Horas afirma mesmo que aquilo das Bodas de Canãa, de transformar água em vinho, não foi milagre, mas sim um ataque de hemorróidas. Parece que ainda demorou o seu tempo a separar a merdoca do que realmente interessava, mas o que interessa é que lá se conseguiu.
Retomando, como eu estava a dizer, Jesus nunca foi aquilo a que podemos chamar de normal. Nunca se deu bem com a ausência física do pai. Não é que ele se desse mal com José, seu padrasto, carpinteiro de ofício, também ele bom moço, mas era sempre um vazio que nele se entranhava e que o consumia por inteiro. E era na leitura que Jesus se refugiava. Jesus gostava muito de ler. Lia muito, quase compulsivamente, embora algo devagar, porque, parecendo que não, as gadelhas ainda atrapalhavam. Foi então, num solarengo dia de Agosto, que Jesus começou a ler o livro que viria a estar na génese do tractorismo: MoiséscGyver, um herói, que graças à sua inverosímil habilidade para conceber engenhos, conseguia sempre arranjar maneira de se safar dos perigos que se lhe afiguravam.
É óbvio que Jesus cedo se viu atraído pela ideia de construir as suas próprias traquitanas. Após algumas excepcionalmente bem sucedidas, como a máquina de barbear e o picador de gelo, questionou-se como seria criar uma máquina baseada nas características da Simara, da perna do Mantorras e do Petit. O resultado foi um veículo robusto, de portentosos pneus, feito de ferro fundido e portadora de uma generosa auto-debulhadora industrial. Estava nascido o tractor.
Jesus gostava muito do tractor. Era o tractor para aqui, o tractor para ali, bem, só visto! Mal acabava os deveres era vê-lo a esgalhar como se não houvesse amanhã. Muita gente censurou Maria, sua mãe, por não lhe ter dado a educação necessária. Porém, a culpa nunca fora sua, pois ela sempre lhe dissera que o Livro do Apocalipse não era adequado para a sua idade.
Mas, os tempos de catraio vão-se depressa embora. O catraio deu lugar a um belo moço e o tractor foi caindo num frio esquecimento.
À medida que Jesus amadureceu, foi-se desligando da sua afinidade tractorista, outrora sempre presente. É no entanto inegável a sua importância para o crescimento do caro Jota, de modo que as razões que se escondem por trás da omissão nas suas pregações do fulcral papel do tractor continuam ainda hoje envoltas em mistério.
Provavelmente nunca o saberemos. De qualquer das formas, o que interessa é que o tractor continua a ser marginalizado. É preciso que o mundo saiba que o tractor existe. Não podemos continuar a ignorar um dos sustentáculos da nossa sociedade! Mostremos como amamos o tractor. Desafio-vos a escreverem nos comentários deste post o que simboliza o tractor para vós, de modo a que todo o mundo possa ver; falem aos vossos amigos dele, mas, acima de tudo, kitem e vivam o tractor!
Comunidade, é altura de lutarmos! Espalhai a Boa-Nova, o agrotuning chegou! Kitai amigos! Porque quem kita reza duas vezes. Porque a humanidade precisa. Porque o tractor merece. Kitai, amigos, kitai!!!!
Amílcar Filhoses // 22.09.200617.9.06
Chupa-Hââãããã!??!?!?! #36
A Verdadeira História de Natascha...
Há algo de muito errado com a história de Natascha Kampusch...
... não sei se é o olhar assustado do seu (suposto) raptor, Wolfgang Priklopil… um olhar de quem parece que viu um comboio aproximar-se a grande velocidade, ou se é o olhar lascivo e provocante da jovem Natascha, escondido atrás das lágrimas de um crocodilo, que nem o próprio Steve Irwin (RIP) se atreveria a agarrar...
... mas há algo ali que não bate certo.
Após algumas consultas com Rex, o pastor alemão austríaco, que durante anos farejou sem sucesso pela pequena Fraulein Kampusch, elaborei uma teoria sobre o sucedido.
Natascha então uma menina anafadinha de 10 anos de idade, estava cansada que os meninos da escola lhe chamassem “gordinha”, “cara de bacalhau” e “grua” e de ver as outras meninas darem os primeiros passos (com êxito) na sexualidade.
A revolta que crescia dentro de si, só encontrava alguma paz nos olhos do jovem picheleiro Wolfgang, que costumava rondar a escola em busca de paz e sossego, ao som do doce riso das crianças.
Certo dia, e depois de ter visto e memorizado a forma como o pai conduzia o Fiat Punto, tomou uma decisão que iria mudar para sempre a sua existência. Decidiu raptar o senhor bonito e sorridente da carrinha branca... o Picheleiro Priklopil.
Friamente, aguardou que ele passasse para as traseiras da carrinha para aliviar a te(n)são acumulada de um dia de trabalho, enquanto observava as crianças brincarem no jardim.
Cega pelo despeito, conduziu-o até à sua própria casa/pichelaria e fechou-se na lavandaria onde durante cerca de 8 anos, passou os dias a comer tremoços e a infernizar o senhor, com cantigas da Celine Dion.
Além disso, obrigava-o a contar-lhe histórias e a praticar o cunnilingus… desculpem… ela tem aquele ar de quem não dispensa um belo de um cunnilingus ao pequeno almoço...
... adiante...
Ao longo destes 8 anos o senhor/picheleiro Priklopil foi conseguindo libertar-se das garras da manipuladora/cabra Natascha, ao ponto de conseguir ir ao supermercado e mesmo à farmácia comprar remédio para as aftas.
Certo dia, enquanto a Natascha falava ao telemóvel com alguns dos seus amigos da Coreia do Norte, Prokopil consegui escapar e desesperado tentou apanhar o comboio para Cascais, para se encontrar com José Castelo Branco, que conhecera há 3 anos no MSN Messenger.
Contudo, o encontro com o marchant/traveca acabou por nunca se realizar.
Priklopil teve de optar entre ser atropelado pelo comboio, ou voltar para entre as pernas de Natascha, acabando por optar por aquilo que lhe pareceu mais seguro.
Tudo o que se seguiu a isto, não passou de uma encenação que urge ser desmascarada!
posted by fartpudding at 3:38 PM
15.9.06
Chupanço-Duplo #26
Jesus Cristo em Discurso Directo #2
Que raio de resposta é essa para um puto de oito anos?!"
Devaneio escrito por Anaoj às 17:54
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Jesus Cristo em Discurso Directo #1
E não me estou a referir aos meus pais."
Devaneio escrito por Anaoj às 20:19
Chupa-Hââãããã!??!?!?! #35
1000 palavras | | |
Por exemplo, num jardim de Viena é possível ver esta placa.
A mensagem é óbvia. Não é permitido estar sentado com ar contemplativo, tal como não é possível jogar à bola ou andar de bicicleta. No entanto, não são colocadas objecções a brincadeiras de teor sado-masoquista que envolvam trelas e anões de gatas.
Também em Viena, nos transportes públicos, há lugares assinalados com o seguinte dístico.
O utente do transporte público fica assim informado que aqueles lugares são prioritários para mulheres grávidas, acompanhantes de crianças de colo, pessoas com visão raio-X e velhinhos com ar sinistro.
Em Viena, como já é fácil de ver, tudo é organizado. Como se pode ver pelo sinal abaixo, até há zonas específicas para que adultos de fato e chapéu possam torcer e arrastar criancinhas.
Em Roma, os sinais são muito mais sensuais. O próximo sinal está nas portas das carruagens do Metro romano.
Ficamos a saber, por um lado, que é possível esfregar o rabo à carruagem com um deleite de levar os braços ao ar. Por outro lado, é-nos indicado que se preferirmos aproveitar o fecho das portas automáticas, os resultados mais satisfatórios serão obtidos através de fricção a ser exercida simultaneamente nas nádegas e no orgão sexual.
Mas em Roma também há espaço para fenómenos menos físicos e mais transcendentais. O cenário continua a ser o Metro. Ora reparem no sinal seguinte.
No Metro romano há correntes de ar ascendentes que podem provocar alucinações visuais como o avistamento de vultos no meio da multidão. Nunca me tocou tal experiência, devo acrescentar.
Aproximando-nos um pouco mais do 3º mundo, chegamos a Praga. O próximo sinal encontra-se afixado junto aos condutores de eléctricos.
É óbvio que este sinal podia estar em todos os países do mundo excepto no nosso. O que por cá é um hábito inofensivo e mesmo saudável, na República Checa é absolutamente proibido. Nada de falar com o condutor. E pudemos constatar que em caso de prevaricação, o próprio condutor não compactua com o infractor, mostrando olímpico desprezo.
Talvez para tentar iludir os turistas decepcionados, existem sinais que tentam indicar a proximidade de um mundo ideal onde tudo corre bem, como é o caso deste invulgar sinal de trânsito.
Ficamos a saber que em Praga há famílias com casa e carro e que o pai joga futebol com o filho enquanto a mulher faz o jantar. À parte do significado, há que apreciar as linhas, as proporções, todo o grafismo deste sinal impossível.
Voltando à Europa, passamos para Brugge.
Curioso este sinal em que ficamos a saber que abandonámos uma zona de cavadores que usam socas e boinas à Oliver Twist.
Finalmente, mais perto de casa, eis algumas recomendações cívicas a acatar numa das praias de Barcelona.
Tudo recomendações ajuizadas, especialmente a quarta. Não tem graça nenhuma ter motociclistas a passarem por cima de carros. Levantam areia e não é agradável.
Mas nem tudo ão recomendações em Barcelona; também há espaço para a coacção. Repare-se nesta aparentemente inofensiva fonte.
A água cascatando e os meninos banhando escondem uma terrível verdade assinalada à direita e apresentada agora com mais detalhe.
A verdade nua e crua é que qualquer encalorado que se atreva a dar umas braçadas nesta fonte será imediatamente electrocutado na zona das gónadas.
Como vêem, não é preciso saber falar mais nenhuma língua para sair de Portugal. Só é preciso saber ver e ter algum bom senso.
[Permalink] [Calvin]
13.9.06
11.9.06
5.9.06
Chupa-A-Sério #11
Indústria musical: a explosão da criatividade
O file-sharing e as «redes de pirataria» não acabaram com o negócio da música, apenas o mudaram. Do ponto de vista de músicos e consumidores, para melhor: assiste-se na web a um surto bi-lateral de inovação.
Há escassos anos, ou mesmo meses, a seguinte afirmação de David Kusek à Wired (edição de Setembro em papel) seria considerada retórica criativa de alguém a querer dar nas vistas. Mas hoje as palavras do vice-presidente do Berklee College of Music de Boston e co-autor de The Future of Music são um balanço impiedoso e certeiro do passado: «as labels nunca estiveram no negócio de vender música. Estiveram no negócio de vender discos de plástico».
Retrospectivamente, Kusek está carregadinho de realismo. A indústria da música, como ainda hoje é conhecida, existiu num curto intervalo de tempo balizado pelo início dos discos de vinil (uma espécie de plástico) e pelo fim do CD (outra espécie de plástico), por acaso coincidente com a existência de artistas, público e canções – existência que de resto lhe é prévia e ameaça continuar póstuma.
Quem andasse no negócio da música não teria perseguido primeiro o seu público, que naturalmente fugiu amedrontado, e depois os próprios músicos, tentando impedi-los de publicar (isto é: levar ao público) os seus trabalhos (esta noticia, entre outras).
É hoje bem claro: tão condenáveis na lei quanto imparáveis na curiosidade humana, os sistemas de file-sharing e as várias formas de pirataria on line não vieram acabar com o negócio da música mas apenas mudá-lo. É igualmente claro que a mudança beneficia os dois envolvidos. Os consumidores saem a ganhar porque hoje dispõem de uma oferta muito mais vasta e livre (sem a ditadura das playlists e da gravação dos «melhores», uma selecção a que eram completamente alheios). Os artistas saem a ganhar porque contactam com as audiências como lhes aprouver, podem envolvê-las ou não nos processos criativo e produtivo, têm à disposição não apenas um infindável mercado capaz de ouvir literalmente tudo – incluindo milhares de músicas que nunca teriam sido gravadas pelas labels pelas mais diversas razões comerciais e até mesmo «estéticas» –, mas também uma panóplia de ferramentas para todos os gostos e etapas do processo que medeia entre inventar uma melodia na cabeça até levar milhões a cantarolá-la.
Graças aos blogues, à auto-edição, à Apple e aos concentradores de turbas sequiosas de entretenimento, como o MySpace e o YouTube entre outros, assiste-se a um surto de criatividade sem precedentes conhecidos. E, recuperando em parte tradições antigas, a inovação é biunívoca: chamado a participar, o público entra com mais do que as palmas, coros ou vaias a que se remeteu durante o reinado dos espectáculos promocionais do plástico.
Começam a despontar os mais diversos modelos económicos que sustentarão os músicos do século XXI. E nunca se publicaram tantos títulos musicais como em 2006 (mesmo que muitos não cheguem à edição de plástico). A ponta do véu é levantada na já citada edição da Wired. Que, felizmente para os portugueses, tem publicação gratuita na web: music reborn.
Paulo Querido
Jornalista
4.9.06
2.9.06
Chupa-Porno #35
Conversas de circunstância, sobre o passado que não volta mais; sobre as noitadas; os copos; as grandes farras, levaram-nos ao inevitável !
- Óooo L., aquilo que tu fizeste eu também fiz e aquilo que não fizeste ... eu fiz a dobrar !
. . .
Raios, esta minha colega com quatro gajas na cama ... nunca tal imaginaria !!!!!
posted by LoiS @ 14:24