Porque a falar é que nos entendemos, ou... Os genes do norteJá muitas vezes expliquei isto a várias pessoas. A última foi hoje à hora do almoço (sim, os nossos almoços são muito produtivos!). E como já andava para fazer este post há algum tempo, e porque o
desblogueador Varela tem também esta dúvida, e porque... bem, chega de justificações, e vamos responder à questão colocada:
(...)alguém me sabe explicar porque carga de água a "malta do Nuórte", tem sempre de incluir, em toda e qualquer frase, uma das seguintes expressões:
- Carago;
- Filho da p**a;
- C*****o;
- F***r ou um qualquer derivado;
- M***a;
Eu explico: não são asneiras, meu caro, são formas de realçar determinada verdade.
Vamos, todos juntos fazer um exercício mental. Para tal, vamos imaginar o cenário que vou passara a descrever. Estamos numa sala vazia, numa manhã de inverno e esperamos por dois amigos. Um de Lisboa e outro do Porto. Entra o primeiro, de Lisboa que diz:
- Bolas, que lá fora está muito frio! (*)
Pensamos nós: Pois pudera, estamos em pleno mês de Janeiro, devem estar uns 7 ou 8 graus...
Passado pouco tempo, entra o segundo amigo, o do Porto, que afirma:
- Foda-se! Está um frio do caralho lá fora, até venho com a pele dos colhões enregelada!
O que pensamos nós? 15 graus negativos!...
(*) Mesmo assim, não sei se um amigo de Lisboa se atreveria a dizer "Bolas", bem vistas as coisas, poderia ter uma conotação testicular. Penso que a frase que o lisboeta diria ao entrar seria antes: "Com mil diabos! Está muito frio lá fora! (**)
(**) Se bem que, "com mil diabos" pode ter, para alguém de Lisboa, uma conotação religiosa ofensiva. Assim é melhor reformular para: "Irra, que está frio lá fora!" (***)
(***) Se bem que.... ainda assim, "Irra" demonstra uma falta de controlo muito grande. É melhor pôr o Lisboeta a dizer "Caramba, que frio está lá fora!" (****)
(****) Se bem que "Caramba" é um bocado ousado. Acho que o Lisboeta iria preferir... Bem, desisto, acho melhor o Lisboeta ficar calado. Não diz nada de jeito mesmo!... // Mais um post original, escrito por xung @
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Ideias de m....A dúvida que vou colocar de seguida surgiu hoje, à hora de almoço. Já nem me lembro bem porquê, mas às vezes (e mesmo quando estamos a comer) a conversa tem tendência a resvalar um pouco. Diria mesmo que não é só às vezes, é quase sempre....
Mas voltemos à conversa que já me estou a dispersar.
Dizia eu que, à hora do almoço, surgiu uma dúvida: Será que há vestígios de ADN no cocó?
E se houver, será perigoso cagar no local do crime?
Imaginem que alguém consegue engendrar o crime perfeito... Tudo corre bem, até dar uma dor na tripa ao fora-da-lei. Vai de arrear a calça e pimbas, é mesmo ali!
É então que chegam os CSI's que, com a sua desmedida perspicácia se apercebem logo do incriminador montinho. Apenas com essa pista podem facilmente reconstituir todo o crime:
- determinam a hora do crime com base na temperatura do poio
- analisando a constituição, podem reconstituir o percurso do criminoso pois ficam a saber o que comeu
- finalmente, uma despistagem ao ADN rapidamente os levará a identificar o cagão.
Mas os riscos de haver vestígios de ADN no cocó não se ficam por aqui. Imaginem que daqui a uns anos a clonagem humana vai mesmo em frente. Quais serão os títulos dos jornais se a experiência for um sucesso?
Mais um motivo de orgulho para a comunidade científica nacional:Portugal apresenta ao mundo o primeiro Clone de Merda!
Não sei como é que é convosco. Mas, por causa das coisas, a partir de hoje, vou começar a cagar de luvas!
// Mais um post original, escrito por xung @
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