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23.11.06

Chupa-Incredulidades #20

Ainda as casas de banho

Meus amigos, esta é a minha mochila (sim, eu ando de mochila e tem este tamanho todo!). Estão a ver cabidinho? Não. Estão a ver onde está pendurada? Na maçaneta. I rest my case.

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Eu até queria que as fotos fossem acerca da mala e dos cabidinhos, mas acabou por ser muito mais do que isso...

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Amu-th é o que está ali escrito. Este pedaço de literatura de casa de banho pode ser interpretado de várias formas.

Por um lado, como é um WC feminino, pode entender-se que a Márcia Baptista decidiu chamar mamuth a uma qualquer amiguinha igualmente divertida e leve de dedinhos com essa misteriosa invenção que se convencionou chamar caneta e que é mais frequentemente utilizada nas portas do que, propriamente, no papel. Como o hífen é um ser desconhecido, ao ponto de se verem bonitas frases pautadas pelas palavras andas-te, fizes-te ou mesmo amas-te; e as palavrax xkritas com abreviaturax contra-natura, é possível que mamuth se tenha transformado em amu-th.

Uma segunda explicação pode ser encontrada no facto de Márcia Baptista não passar da declarada, tendo um qualquer moço bem apessoado de Cacilhas ou mesmo do Pragal tido a coragem, por amor ... amorh ... de entrar no WC feminino e ter escrito, com uma letra bastante amaricada, amu-th. Este é um cenário possível porque os homens não têm que pendurar malas nas maçanetas, deixando bastante espaço e duas mãos livres para escrever outras pérolas como "Broches 96 294 xx xx" ou o sempre clássico "se estás a ler isto estás a mijar para o chão".
Seja como for, esta é uma ode à iliteracia e merece um grande bem-haja por parte deste Lagostim. Bem-haja.

Karvela (e um grande pedido de desculpas às quatro senhoras que aguardavam a minha saída da casa de banho)

posted by Undisclosed Recipient at 10:37 PM

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