O blog que chupa a merda que há na internet...

18.12.06

Chupa-Incredulidades #21

Give it to your wife

É um novo conceito de marketing, mais directo e simples para homens. A marca diz imediatamente – lavagem?, isso é com a tua mulher, pá. E isto é o suficiente para gerar o ímpeto de compra num homem. Quase dá para ler o balão de pensamento dos clientes ao lerem a etiqueta: “ahh, já percebi isto da lavagem, é simples, pois, nada que enganar, as instruções são claras, vão estas calças.”

Isto não resultaria com uma mulher. Faz parte das diferenças intrínsecas entre os dois sexos. Nunca um Suzuki Vitara, reconhecidamente um veículo de gaja, terá uma placa no stand a dizer: “Mudar pneus: deixe isso para o seu marido, é o trabalho dele”.

(link) Escrito por Blitzkrieg @ 20:37

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #28

Salão de espera




Já não é novidade para ninguém que, numa sala de espera de uma unidade de cuidados de saúde, seja um hospital, um centro de saúde ou um consultório particular, os utentes mais velhos se degladiem competindo pelo troféu do mais desgraçado por via das doenças de que padece. São horas infindáveis em que, sem o mais ligeiro rubor, se exibem despudoradamente sintomas, doenças, diagnósticos, mazelas, análises, opiniões e por vezes até algumas partes do corpo. Com a quantidade de tão nefastas maleitas que são referidas, dizer que os idosos conversam para matar o tempo é mais do que correcto. Pelo menos chega para deixar mal dispostos os ouvintes presentes na área circundante.

Sou da opinião que em vez de tentarmos anular estas contendas, devíamos antes acarinhar esta prática e criar condições para o seu desenrolar. Parece-me óbvio que somos mesmo muito bons nesta modalidade, tão bons que seria pertinente tornar estes confrontos num desporto. É claro que nos moldes actuais não se trata de actividade muito atractiva para as televisões e outros media, pelo que algumas pequenas adaptações seriam necessárias para chegarmos ao poker das doenças: o confronto habitual entre a quantidade de moléstias dos utentes mas regido pelas regras do poker.

Dispensava-se a formação de uma Federação, uma vez que já temos o Sistema Nacional de Saúde. Os torneios decorreriam na maioria dos casos nas salas de espera dos Centros de Saúde, se bem que qualquer sala de espera do SNS tenha as condições necessárias para o efeito. Imaginem a emoção que seriam estes encontros:

-Pago para ver essa análises... E subo o nível de triglicéridos.
-Só podes estar a fazer bluff... Se tivesses um colesterol tão alto não estavas vivo...
-Hmm... Dá-me mais dois pensos...
-Pareces-me nervoso... -Não... É só Alzheimer.
-Vê lá se tens alguma coisa que chegue para este trio de Maxilases...
-Ora quem é que vence esta sequência de paracetamóis?

As fichas de jogo seriam posteriormente trocadas junto dos médicos assistentes por cheques-cirurgia. Tornavam-se as salas de espera em locais divertidos e diminuiam-se as filas da espera da saúde. Estamos à espera de quê para fazer isto?

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Chupanço-Duplo #28

É tudo uma questão de perfil

Uma empresa contratou um funcionário através do Messenger, tendo em conta as qualidades que o candidato mostrou nesse programa. Não sei qual o espanto por esta situação. Quantos directores não contratam já as suas secretárias através do Hi5?
JM

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Pede outra vez

Em directo na SIC, Nuno Eiró pediu ao Pai Natal para lhe oferecer como prenda... Soraia Chaves. Confesso que em pequeno, também já fui assim. Entusiasmava-me com o Natal e punha-me a pedir coisas que na verdade nunca iria usar.
RSC

12.12.06

Chupa-"Hum,bem-pensado!" #27

À atenção de pais e educadores




Os meus amigos que levaram os seus filhos a ver o filme de Bob, o Construtor, garantem-me que esse alegado trabalhador da Construção Civil canta mais do que trabalha e que parece mais dado a dar ordens do que a executá-las, apesar do fato de macaco e do amplo sortido de ferramentas que carrega.

Já o Noddy é um taxista que passa mais tempo a utilizar o táxi para assuntos particulares do que a trabalhar.

Em suma, os heróis infantis do momento são dois sornas. Com exemplos assim, temo pela educação das nossas crianças.

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